Há um grande número de ricos e famosos que não ficam por aí se exibindo ou exibindo suas fortunas em gastos extravagantes para todo mundo ver.
São pessoas que já entenderam que, sim, a parte material tem lá sua importância, mas o mundo de hoje exige mais. Exige atenção, solidariedade e respeito ao ser humano. São famosos que sabem que o dinheiro vem e vai, mas a personalidade e a generosidade ficam.
Mostra-mos agora algumas dessas pessoas:
Simplesmente a princesa da Suécia
O facto de ser integrante da Família Real de um país de primeiro mundo não impede Madalena de levar um saquinho para recolher as fezes de seu cão quando vão passear.
O ex-presidente mais pobre do mundo
José Mujica tornou-se conhecido no mundo inteiro por seus exemplos de desprendimento e simplicidade. Como ex-presidente do Uruguai, seria de se esperar que pompa e circunstância no tratamento. Mas, não. Ele prefere ser chamado simplesmente de ‘Pepe’. Do salário que recebia como chefe da nação, 263 mil pesos (8,2 mil euros) por mês, ficava com apenas 26,3 mil pesos (820 euros). O resto ia para caridade.
Vive com a esposa num sítio próximo de Montevidéu e faz questão de ele mesmo regar as plantas todos os dias. Sua maior e mais famosa aquisição foi um Fusca 1987. Não tem conta no banco nem dívidas.
Senhor Mujica a espera de atendimento no serviço público de saúde.
O presidente de Reykjavik (Islândia)
Jón Gnarr foi presidente de Reykjavik, capital da Islândia. Não frequentou a universidade. Seu currículo inclui ter sido comediante, actor e taxista. Como comediante, fundou seu próprio partido, baptizado de ‘O melhor partido’, no qual havia diversos artistas como pintores, músicos e artistas, todos sem experiência na política. E ele conseguiu: em 2010, ser eleito presidente com 34,7% dos votos. Na foto da direita, ele aparece vestido de drag queen, num desfile do orgulho gay.
O ex-presidente da câmara de Nova York
Michael Bloomberg é um homem interessante. Mesmo se deixarmos de lado o facto de ele ser a 13ª pessoa mais rica do mundo. Ex-presidente da câmara municipal de Nova York, andava de metro como qualquer morador. Na foto, Bloomberg em seu escritório. Dá para notar computadores, papéis, desordem e…a famosa manteiga de amendoim, que os americanos amam, perto do teclado.
O ‘milionario-hippie’ Richard Branson
Sir Richard Branson é o fundador da Virgin linhas aéreas. Em 10 anos, transformou uma pequena loja de música num negócio de muitas faces presente em todos os cantos do mundo. Branson é um homem mediático, fora dos padrões dos executivos comuns, o que lhe rendeu o apelido de ‘milionário hippie’. Uma de suas últimas ideias foi aparecer num voo da Air Ásia vestido de comissária de bordo, não para chamar a atenção. Ele trabalhou durante todo o percurso Perth-Kuala Lumpur servindo os passageiros.
A ‘lenda do Google’
O russo Sergey Brin é uma lenda do mundo da tecnologia. Sim, ele é simplesmente um dos fundadores do todo poderoso Google. Mas, mesmo milionário, ainda adopta um estilo de vida simples. Vive num apartamento de três quartos e não vai trabalhar de Land Rover, mas num Toyota Prius, de motor híbrido. Brin não dá as costas para as suas raízes e vai com alguma frequência ao “Club de chá Kathy” em São Francisco, na Califórnia, para degustar um bom borsch (sopa tradicional do leste europeu), pelmeni (espécie de capeleti da culinária russa) e blini (panquequas russas).
O milionário sem milhões
Charles F. Feeney é o fundador de uma famosa rede de free shops, a Duty Free Shoppers. Durante os últimos 30 anos, viajou pelo mundo inteiro, numa operação secreta para se desfazer de sua fortuna de US$ 7,5 biliões. Seu fundo de caridade, o ‘The Atlantic Philanthropies’, já investiu U$ 6,2 biliões em educação, ciência, cuidados com a saúde, protecção à saúde e construção de lares para idosos. Até 2020, Feeney pretende acabar de gastar sua fortuna ajudando os necessitados.