Dona Gertrulina, uma velhinha, foi ao seu médico ginecologista pedir ajuda para reanimar o interesse sexual do seu marido, que já tem oitenta anos.
– Que tal se tentarmos o Viagra? – diz-lhe o médico.
– Não vai dar, doutor – diz a velhinha – o meu marido, o Ambrósio, não toma nem um remédio para a dor de cabeça.
– Não há problema. – diz o médico. – Misture o Viagra no lanche sem que ele veja. Volte numa semana e diga-me como foi .
Passados sete dias, Dona Gertrulina está de volta ao consultório do médico e diz:
-Ai doutor… foi horrível. Doutor, foi terrível!
Preocupado e espantado, o médico pergunta:
-Mas o que aconteceu? A Senhora seguiu minhas instruções? Fez como disse?
-Sim, doutor, fiz tudo certinho. Eu parti o comprimido de Viagra e pus no lanche, sem o Ambrósio ver. Ele comeu o lanche e o efeito foi instantâneo. Na hora, ele levantou-se da cadeira, mandou tudo o que estava na mesa para o chão, arrancou toda a minha roupa e fizemos amor de forma apaixonada. Foi horrível, doutor, foi terrível, terrível, terrível!
-Mas porque foi horrível? – pergunta intrigado o ginecologista. – O sexo não foi bom? A senhora não gostou?
-Gostei doutor – responde a velhinha – foi o melhor sexo que fizemos nos últimos vinte anos, mas…
mas…
… acho que nunca mais vou ter coragem para voltar a entrar no McDonald’s…
Os caranguejos
Dois caranguejos encontram um chouriço.
Um deles diz:
– Vamos comê-lo!
– Vamos… Mas olha, isto era bom era se tivéssemos um pãozito para acompanhar!
– Pois era, mas onde é que vamos agora arranjar o pão?
– Tu vais procurá-lo e eu fico aqui a guardar o chouriço!
– Ah, não! Eu já te conheço! Mal eu fosse buscar o pão tu comias o chouriço sozinho!
– Não como nada! Eu só fico aqui a guardá-lo para ninguém o comer! Eu espero por ti!
– Hum… Não sei se confie em ti…
– Confia, confia! Vá, vai lá buscar o pãozito!
– Bem… Está bem… Mas que nem te passe pela cabeça comeres o chouriço sozinho!
– Não te preocupes!
O caranguejo lá vai e o outro fica a guardar o chouriço, com as tenazes no ar.
Passa-se uma hora, duas, três, uma tarde, um dia, dois dias, três dias, uma semana, duas, um mês, dois, três, um ano, dois…
Finalmente o caranguejo lá se apercebe que o amigo já não vem e decide comer o chouriço sozinho.
Mal ele baixa uma tenaz para dar o primeiro corte no chouriço, salta o outro caranguejo detrás de uma pedra a gritar:
– Eu sabia! Já não vou buscar o pão!
O cavalo doente
Um cavalo estava doente e nem sequer se põe em pé e o dono chama o veterinário.
Após um exame, o veterinário diz ao dono:
– Pois, o seu cavalo está mal, mas acho que se pode recuperar… Vou-lhe dar esta receita e venho cá daqui por dois dias. Se o cavalo não recuperar, poderemos ter que o abater.
Mal o dono e o veterinário saiem, o porco vem falar com o cavalo:
– Vá lá, pá! Coragem! Tens que te levantar! Olha que senão vão-te abater!
Dois dias depois o veterinário volta a ver o cavalo e diz:
– Pois, continua na mesma… Mas vamos fazer mais uma tentativa com uma dose mais forte do medicamento. Se não recuperar, vamos ter que o abater.
O porco vem novamente falar com o cavalo:
– Anda lá, levanta-te! Olha que vais ser abatido!
Quando o veterinário regressa, o porco vê o carro a chegar e vai imediatamente falar com o cavalo:
– Ele vem aí! Ele vem aí! Vamos, levanta-te! Força! É a tua vida que está em jogo! Vá, a pé!
O cavalo faz um esforço tremendo e lá se consegue pôr a pé, mesmo antes do veterinário e do dono entrarem.
O veterinário olha para o cavalo e diz:
– Olhe, parece que está melhor. Afinal já não vai ser preciso abatê-lo.
O homem grita para a mulher, que estava fora do celeiro:
– Mulher! O cavalo está melhor! Já não temos que o abater! Temos que comemorar! Vamos matar o porco!
O advogado
Batem à porta do advogado. Ele abre a porta e lá fora está um padre que diz:
– Bom dia. Nós fizemos umas investigações e reparamos que o senhor ganha muito dinheiro, mas que nunca contribuiu com nada para a paróquia… O senhor não gostaria de fazer um donativo?
O advogado pensa um bocado e diz:
– Olhe lá… e nas suas investigações também não descobriu que a minha Mãe está prestes a morrer e gasta uma fortuna em medicamentos?
– Bem… não…
– E também não descobriu que o meu irmão é um veterano de guerra confinado a uma cadeira de rodas que não tem qualquer meio de sustento?
– Pois, quer dizer…
– E suponho que também não saiba que a minha irmã acaba de ficar viúva e que agora tem três filhos para sustentar sozinha, não é?
– Pois, realmente eu não fazia ideia…
– Então agora diga-me lá… se eu não dou dinheiro nenhum àqueles gajos, porque raio é que devia de o dar a si?