ONU alerta que temos apenas 12 anos para salvar o mundo

A ONU revelou que temos apenas 12 anos para salvar o mundo do aquecimento global.

O relatório de especialistas da ONU revelou e alertou que temos apenas 12 anos para salvar o mundo do aquecimento global e que é necessário avançar transformações “rápidas e sem precedentes”.

O relatório muito dramático divulgado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, um grupo de cientistas ligado às Nações Unidas que estuda as mudanças climáticas, é daqueles que não apenas nos angustia como nos mostra a incapacidade de dialogarmos enquanto humanidade.

De acordo com os especialistas ligados à ONU o mundo terá de avançar com transformações “rápidas e sem precedentes nos sistemas de energia, transportes, construção e indústria” para limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius ou a vida de muitas espécies e ecossistemas do nosso planeta deixarão de existir.

Deverá haver uma redução das emissões de dióxido de carbono, cerca de 45% até 2030.

Em 2050, 85% da electricidade global terá de ser fornecida através de energias renováveis, reduzindo de forma drástica o recurso ao carvão para níveis perto do zero e deverá haver uma reconversão de sete milhões de quilómetros quadrados de solos em campos de culturas energéticas, como biocombustíveis.

Conforme o documento avançado pelos cientistas deverá haver um “investimento médio anual nos sistemas de energia a rondar os 2,4 biliões de dólares”, cerca de dois biliões de euros, entre 2016 e 2035, um investimento gigantesco que será compensado a médio prazo.

Ao limitar o aquecimento a 1,5ºC pode impedir a extinção total de espécies, bem como a destruição total do coral, fundamental para o ecossistema marinho e ainda reduzir a subida do mar em 10 centímetros até 2100, salvando áreas costeiras.

Se o contrário acontecer, ou seja, se esse limite for excedido irá provocar secas profundas ou chuvas torrenciais, o que resultará num impacto bastante negativo na produção de alimentos, essencialmente nas zonas do Mediterrâneo e América Latina.
Todo este impacto afectará a saúde das pessoas, o abastecimento de água e o crescimento económico, principalmente as mais pobres e vulneráveis.

Segundo Stephen Cornelius “cortar emissões pode ser pesado no imediato mas é ainda assim mais barato do que pagar pela remoção do dióxido de carbono mais para o final do século”.

Um custo de enormes proporções, mas que poderá salvar o nosso planeta.


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