Certo dia, o Felisberto resolveu comprar uma mota.
A sua escolha foi uma Harley. Só havia um problema: os cromados.
O vendedor aconselhou-o a usar vaselina para proteger sempre que chovesse, e assim foi: o Felisberto sempre que via chuva, lá ia ele besuntar a mota com vaselina.
À pala da mota, conheceu uma rapariga e começaram a andar.
Ela certo dia resolve convidá-lo para ir jantar lá a casa e conhecer os seus pais. E assim foi.
Chegada a hora da refeição, o pai diz:
– Cá em casa temos uma regra: quem falar primeiro depois da refeição acabada, lava a loiça.
O Felisberto achou tudo muito estranho, mas assim fez.
No final da refeição resolveu experimentar para ver se ninguém falava mesmo e começa a beijar a namorada à descarada.
Grande marmelada à mesa e ninguém se pronunciava.
Resolveu ir mais longe e pegou na namorada e colocou-a em cima da mesa e… pimba!
E tudo estava calado.
Não contente, pega na futura sogra e… pimba!
E ninguém dizia nada.
Nisto começa a chover.
Felisberto dirige-se ao seu blusão de cabedal e saca da embalagem de vaselina.
O pai olha assustado para aquilo e diz muito rapidamente:
– Ok, ok, eu lavo a loiça!!