Desenhou um ponto preto na mão… No dia seguinte tinha a polícia à porta! A partir daí tudo mudou!

A violência doméstica abarca comportamentos utilizados num relacionamento, por uma das partes, sobretudo para controlar a outra.

As pessoas envolvidas podem ser casada ou não, ser do mesmo sexo ou não, viver juntas, separadas ou namorar.

Todos podemos ser vítimas de violência doméstica.

Uma mulher desesperada ouve falar de uma campanha inusitada. Imediatamente, ela tira esta foto e a envia para uma assistente social. No dia seguinte, ela abre a porta e dá de cara com vários policiais. Sem hesitar, eles levam seu marido preso.

Isso porque, apesar de terem 4 filhos juntos, durante anos ele a havia agredido fisicamente. Mas, graças a outra mulher britânica que passou pela mesma experiência, seu sofrimento finalmente chegou ao fim. Do desespero e do medo desta vítima nasceu um projecto que ajuda a identificar as vítimas, na maioria dos casos silenciosas, da violência doméstica.

A vítima desenha uma bolinha na palma da mão. Cabe aos outros identificar a marca e ajudá-la em uma situação de emergência. Um telefonema rápido para a polícia pode mudar uma vida ou, no pior dos casos, até salvá-la.

A maioria das vítimas não consegue falar sobre seu sofrimento. Elas temem por suas vidas, ou pelas vidas de seus filhos. Nesses casos, uma única palavra pode ter consequências fatais. A britânica que começou a campanha “Black Dot”, e que prefere permanecer anónima, diz: “Muitas pessoas sofrem em silêncio porque elas não têm a quem pedir ajuda.”

O cartaz da campanha diz tudo: “Acabe com o silêncio da violência doméstica.”

“Mil vezes, obrigada! Eu nem precisei desenhar a bolinha. Ajudaram a livrar nossas vidas de algo terrível,” escreve uma mulher que escapou de seu pior pesadelo. Muitas vítimas estão determinadas a usar esse método simples, porém eficaz, de pedir ajuda. E não são apenas mulheres que têm sido beneficiadas. Cada vez mais homens têm revelado serem vítimas de violência doméstica também.

As estatísticas são apavorantes: 1 em cada 4 mulheres sofre maus tratos nas mãos de seus parceiros. Não olhe para o outro lado, fingindo não ver. Compartilhe esta campanha com seus amigos. Em muitos casos, é uma questão de vida ou morte.