No domingo passado estiveram 523 fogos activos, Portugal transformou-se num verdadeiro inferno já foi considerado o pior dia do ano no que toca a incêndios.
Ainda na segundaa-feira Portugal continuava a arder, mais de 6.000 homens estavam no inicio da manhã no terreno a combater as chamas em todo o pais com a ajuda de 1.800 veículos.
Segundo os dados disponíveis pelas 07:30 na página da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), são 22 os incêndios mais importantes e o que mais meios mobiliza, com 659 bombeiros, é o que lavra desde o início da manhã de domingo na freguesia de Lousã e Vilarinho, na Lousã (Coimbra).
Este incêndio tem duas frentes, os homens no terreno estão apoiados por 192 veículos e o fogo obrigou a activar os planos distrital de emergência de Coimbra e municipal da Lousã.
O incêndio começou ao início da tarde de domingo em Pataias e Martingança, em Alcobaça (Leiria) e alastrou a outros municípios, obrigando, por exemplo, a encerrar hoje escolas em Vieira de Leiria, no concelho de Marinha Grande.
Este fogo, que ao início da manhã estava a ser combatido por 350 bombeiros, apoiados por 104 veículos, obrigou a activar o Plano Distrital de Emergência de Leiria e o Plano Municipal de Emergência de Alcobaça.
O dia de domingo foi considerado pelas autoridades o pior em termos de incêndios, tendo deflagrado mais de 500 fogos em território nacional, que provocaram a morte a seis pessoas e feriram outras 25, seis das quais com gravidade.
Destes, quatro estão relacionados com um acidente na autoestrada 25 (A25), quando as pessoas tentavam fugir às chamas.
Várias habitações arderam, diversas localidades foram evacuadas e há estradas que se mantêm cortadas ao trânsito.
O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.