“Prisioneira” em casa há 4 meses. Algarvia já fez 14 testes e não se livra do coronavírus

Tânia Poço é o caso de Covid-19 mais prolongado em Portugal.

A algarvia Tânia Poço está infectada com o novo coronavírus há quatro meses. Nesta altura, já não tem sintomas de covid-19, mas os testes que tem feito continuam a assinalar a presença do vírus naquele que é o caso mais prolongado de infecção em Portugal.

Tânia Poço está isolada em casa, em Tavira, no Algarve, desde que teve alta do Hospital de Faro, a 24 de Março passado. Não pode contactar com os familiares e mantém-se em isolamento, apesar de já não ter sintomas de covid-19.

“O meu marido e os meus filhos tiveram que sair de casa para eu poder vir e, desde essa altura, estou sozinha. Vejo-os através da janela e é o meu marido que me traz as compras a casa, porque não saio nem para fazer os testes”, revela Tânia Poço em declarações à Rádio Renascença.

Tânia Poço teve os primeiros sintomas de covid-19 a 12 de Março, após uma viagem a França.

“Comecei a ter febre, falta de paladar e cheiro, diarreia e depois dores no peito“, conta Tânia Poço ao Correio da Manhã.

Esteve internada no Hospital de Faro de 18 a 24 de Março, mantendo-se desde então em isolamento em casa, onde está a viver sozinha.

Tânia Poço já fez 14 testes e chegou a ter um resultado negativo, mas os restantes revelaram-se positivos e inconclusivos. Por isso, continua em isolamento, dado que são precisos dois testes negativos para que a pessoa seja dada como livre do vírus.

Fonte: rr.sapo.pt


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