Muitas pessoas nem imaginam, mas a causa pode ser esta, e deve ser tratada o mais rápido possível.
Essas dores frequentes no fundo das costas podem ser os cálculos renais, também conhecidos como pedras nos rins, e podem estar relacionadas com a pouca ingestão de líquidos, alimentação, fator genético e pode ser agravada devido algumas doenças.
O problema acontece quando a urina apresenta quantidades maiores que o normal de determinadas substâncias, como cálcio, oxalato e ácido úrico ou que têm uma diminuição na quantidade de alguns fatores que impediriam a aglomeração desses cristais como por exemplo o citrato. Essas substâncias podem se precipitar e formar pequenos cristais que, depois, vão se aglutinar e se transformarão em pedras.
O que muita gente não sabe é que quando os cálculos estão localizados dentro do rim, e geralmente não causam sintomas. Mas passarão a incomodar muito quando se movimentarem para sair do rim e obstruírem o ureter (conduto que escoa a urina do rim para a bexiga). Nesta situação pode se manifestar dor lombar variável e intensa, em cólica, que pode se irradiar para flanco, abdómen inferior e região genital (até vulva ou testículo). Isso vai gerar as dores nas costas!
NO VERÃO AS CHANCES DE CÁLCULOS AUMENTAM 30%
Um estudo feito pela Secretaria de Saúde de São Paulo, apontou que o número de atendimentos aos pacientes com quadro de cálculo renal aumenta 30% entre os meses de janeiro e março todo ano. De acordo com os pesquisadores, isso acontece porque as pessoas transpiram mais e não ingerem líquido o suficiente no verão. Além disso, os cuidados com a alimentação nas férias costumam ser deixados de lado: as pessoas aumentam a ingestão de alimentos industrializados e ricos em sódio, facilitando ainda mais o aparecimento de cálculo renal.
DICAS PARA PREVENIR AS PEDRAS
Aumentar a ingestão de líquidos ( 2 litros por dia)
Aumentar o consumo de frutas cítricas
Aumentar a ingestão de fibra
Aumento da ingestão de potássio (laranja, banana, abacate e tomate)
Aumentar o consumo de fósforo (leite, ovos, carne, peixe e feijão)
Diminuir o consumo de proteínas
Reduzir o consumo de sódio
Diminuir o consumo de oxalatos (espinafre, beterraba, pimenta, nozes, etc)