Já deve ter ouvido falar de esclerose múltipla certamente. Trata-se de uma doença auto-imune, que danifica a medula espinhal e o cérebro. Para muitos é uma doença que não tem cura.
Os tratamentos tradicionais exigem alta concentração de drogas farmacêuticas, mas os médicos nunca falam dos efeitos colaterais.
Estamos aqui para contar uma história impressionante de uma médica que sofreu a dor de ter esclerose múltipla e conseguiu algo tido como impossível para muitos: a cura.
Dra. Terry Wahls era só mais uma que cria fervorosamente na medicina moderna, até que sentiu na pele o que era depender de tantos remédios químicos.
Foi em 2000 que Wahls recebeu o triste diagnóstico. Logo teve que comprar os medicamentos prescritos pelos médicos: Avonex, Betaseron e Copaxone, tudo isso para evitar os fortes sintomas. O tratamento custaria algo em torno de mil dólares por mês.
Procurou rapidamente um centro de saúde especializado, Cleveland Clinic, e recebeu medicamentos de alto custo e um atendimento de qualidade.
Apesar disso, a doença só fazia progredir.
Chegou um momento na vida em que ela não podia mais correr ou simplesmente fazer uma caminhada mais longa. Já não era mais possível brincar e interagir com a família, como fazia antes.
Entendendo que não podia entregar-se à doença, começou a refletir o que poderia estar a fazer de errado.
A doutora, que agora estava na condição de paciente, percebeu a enorme diferença entre se preocupar com a saúde e focar apenas na doença.
Quando nosso maior objetivo é preservar a nossa saúde, não aceitamos qualquer tratamento, pois entendemos que algumas formas de cura podem ser ainda piores para o nosso organismo.
Foi a partir daí que iniciou a sua procura por alternativas naturais.
Veja como ocorreu o novo tratamento:
Ela iniciou a dieta paleo desenvolvida por Loren Cordain, com base nos costumes do homem primitivo. Ou seja, ela deveria comer mais proteínas, foi o que fez a partir de 2002.
Apesar de ser vegetariana, renunciou às leguminosas e cereais para consumir carne e outras fontes de proteína animal de boa qualidade.
A dieta paleo não mudou muito o quadro, e as drogas não estavam a fazer os efeitos esperados.
Resultado: em 2003, ela passou a usar cadeira de rodas na maior parte do seu tempo.
A fim de reverter esse quadro, pesquisou detalhadamente como o cérebro estava a ser danificado.
Já pensou na força de vontade dessa mulher em vencer a esclerose múltipla? Uma doença que danifica a mente, como faz o Alzheimer ou o mal de Parkinson.
O que acontece nessas situações é que as mitocôndrias, que são responsáveis pela produção de energia, não funcionam corretamente.
O que isso significa? Que há morte celular precoce no cérebro.
Foi então que descobriu que o óleo de peixe, a creatina e a coenzima Q10 ajudam a protegê-lo.
Passou, então, a consumir suplementos com esses compostos.
O resultado foi bom: ela travou o avanço da doença. Mas no entanto, nem tudo estava resolvido, Em 2007, ela dependia completamente da cadeira de rodas.
É admirável como alguém precisou trabalhar o cérebro intensamente para se salvar, num momento em que o órgão estava a ser destruído.
O próximo passo foi a estimulação elétrica neuromuscular. Essa é uma terapia recomendada a quem sofre com atrofia muscular.
A dra. Wahls admitiu que é um procedimento doloroso, mas que se sentiu muito melhor a cada sessão.
A fisioterapia era diária e indispensável nesse momento.
Os médicos tradicionais não davam esperança, mas ela entendia que, se não fosse possível se curar, pelo menos diminuiria os sintomas.
A meditação foi outra terapia, pois ajuda a combater o stresse, a dor e melhora o humor, o que garantia um cérebro ativo.
Depois de toda essa luta, a doutora conheceu o Instituto de Medicina Funcional, com o seu fabuloso programa de neuroproteção.
Interessada, ela fez um curso para se especializar e aprender mais sobre as vitaminas e nutrientes necessários para a saúde do cérebro.
Foi nesse processo que começou a se sentir mais forte.
Mesmo assim, os médicos falaram que ela não deveria ter tanta esperança, pois as funções que foram perdidas jamais poderiam ser restauradas – ela sentia que não era bem assim.
Como as vitaminas e os suplementos fizeram grande diferença, a dra. Wahls largou os remédios e começou a consumir alimentos específicos para sua cura.
Agora ela estava a colocar em prática um plano para a restauração do cérebro!
Em apenas dois meses, a energia aumentou, as confusões mentais diminuíram e, aos poucos, ela pôde sair da cadeira de rodas e usar uma bengala.
Acredite: em nove meses, essa incrível mulher conseguiu subir numa bicicleta.
Um milagre? Sim! Que pode ser vivido por muitas outras pessoas.
Afinal, Deus permitiu a cura àqueles que perseveram e a natureza realmente tem grande poder terapêutico.
Quer saber mais sobre o tratamento alternativo? Há um vídeo da dra. Terry chamado “Protegendo suas mitocôndrias”. É esse que está logo acima. Vale a pena assistir.
Essas informações também estão no livro escrito por Wahls, chamado “The Wahls Protocol”.