Homem obrigado a amputar pés e mãos após simples dor de garganta!

O britânico Matthew Parkes estava de férias em Maiorca, na Espanha, com sua esposa Pamela e a filha Sophia, quando queixou-se de uma dor de garganta. O homem de 38 anos foi ao hospital e teve, como consequência, pneumonia, falência de órgãos e choque séptico. Agora, ele passará por uma amputação tripla de membros, mas está a aguardar em Espanha, pois seu hospital na Inglaterra está lotado e não há vagas.

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Ele terá uma mão e os dois pés amputados, após ser diagnosticado com a Doença de Castleman, uma doença linfoproliferativa rara, com envolvimento ganglionar localizado ou sistémico, raramente atingindo o parênquima pulmonar.

A doença de Castleman pode causar uma hiperativação do sistema imunitário, impossibilitando o corpo de lidar com a doença, libertando milhares de proteínas. O principal sintoma é um crescimento sólido único que aparece dentro do tecido linfático no peito, estômago ou no pescoço. Febre, fadiga, sudorese excessiva, perda de peso e uma erupção na pele também são comuns. Existem dois tipos de doença de Castleman. Se diagnosticado com o primeiro, o paciente pode ter o linfoma removido através de cirurgia. O segundo tipo faz a doença se espalhar por todos os gânglios linfáticos, precisando do tratamento com quimioterapia.

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Pamela, a sua esposa de 39 anos, revelou estar revoltada e preocupada com a situação. “A última vez que ele estava acordado, ele disse que me amava. Se ele acordar, o melhor cenário é que ele fique de cama para o resto da sua vida. Eu não posso viver sem ele”, revelou.

De acordo com ela, o seu marido, um gerente de negócios, desenvolveu a dor de garganta no terceiro dia da viagem. Antes, ele estava feliz e saudável. Depois de ter sido diagnosticado com pneumonia, as mãos de Parkes ficaram inchadas e roxas, e os médicos disseram que seus órgãos haviam falhado. Ele foi transferido para um hospital privado de Palma, onde foi colocado em coma e entubado. Os médicos disseram que o seu pulmão esquerdo também havia sido destruído.

Os chefes do hospital de Wythenshawe, na Inglaterra, confirmaram que a unidade está cheia e disse que eles estão à espera de uma libertação para admitir Parkes o mais rápido possível.

John Crampton, diretor médico do Hospital da Universidade de South Manchester, da NHS Foundation Trust, disse: “Nós reconhecemos que este deve ser um momento extremamente doloroso para a família do paciente e as nossas equipes estão fazendo o possível para garantir que ele seja trazido o mais rápido possível. Estamos cientes da situação e ele está sob revisão constante. Atualmente, as nossas camas de cuidados críticos estão em plena capacidade, devido à gravidade e complexidade dos pacientes atualmente instalados. Estamos a trabalhar para que esta capacidade seja frequentemente atualizada ao longo de cada dia”.

Fonte: Daily mail


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