Nutricionista afirma que o sal dos Himalaias afinal não é tão bom como dizem! Na verdade…

 

Provavelmente já ouviu falar sobre o sal dos Himalaias, não é? Muitas pessoas estão utilizando e virou uma verdadeira “moda” entre os famosos. Mas será que ele é realmente tão bom?

O nutricionista Thiago Bronze tem uma opinião bem diferente sobre o assunto. Em seu Facebook, ele fez um post dizendo o que as pessoas dizem dele e o que ele realmente é.

E o post foi um verdadeiro sucesso, já atingiu 119 mil gostos e 157 mil partilhas.

Veja o que o nutricionista escreveu:

“Depois de encontrar estas imagens sobre a extracção do sal rosa, resolvi pesquisar sobre o mesmo, e o resultado não poderia ser mais polémico. Obviamente consumir sal rosa dos Himalaias é pura moda, aliás o sal não vem do Himalaias, mas sim do Paquistão. Agora pense comigo, sal rosa do Paquistão venderia bem? Acho que não! Coloque então a palavra Himalaias e ganha uma fortuna por isso, simples!

Editado: eu sei que o Paquistão “faz parte” dos Himalaias, mas ele não é os Himalaias sozinho, a escolha do nome é puro marketing.

Ele realmente possui mais minerais que o sal comum, porém continua sendo uma quantidade insignificante. Para estes minerais atingirem concentrações ideais e surtirem efeito seria necessária uma enorme concentração de sal, o que não é viável. Continue apostando nas frutas legumes e verduras.

Sobre a questão do sódio, puro engano! Ele possui a mesma concentração que o sal marinho, que é apenas 100 mg a menos que o sal refinado.

Sal rosa tem muito flúor, que é altamente tóxico, prejudicando o funcionamento do nosso cérebro (apesar das pastas de dentes serem lotadas de flúor achei que este dado era relevante), será que vale a pena o risco?

Agora olhe nas fotos como é a extracção do sal, olha o estado do local, das pedras de sal e principalmente dos funcionários. Onde a necessidade de alimentação “limpa” e idealizada está nos levando? Degradação do meio ambiente e trabalho praticamente de escravo de seres humanos. Para que? Por um produto cheio de areia, sujidade e contaminantes.

E gasta-se horrores com transporte para importa-lo e leva-lo até a sua mesa, sendo que era só consumir o sal refinado com moderação. Isto quando os espertos não agarram o sal grosso comum e colocam tinta rosa.

Finalizando, o sal que consumimos sofre adição de iodo para controlar o Bócio, recomendação da OMS – organização mundial da saúde, e em Portugal a adição de iodo é obrigatória. Ou seja, é um sal feito propriamente para nossa população, então por que consumir um sal que vem do outro lado do mundo, que custa 5 vezes mais caro, destrói o planeta e ainda não traz benefício nenhum?

Simples, use o sal normal/marinho com moderação! É muito mais saudável, seguro, ecológico e económico.”


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